O relatório de empregos de setembro foi misto. A economia criou mais de 136.000 empregos, menos do que os esperados 145.000, mas os dois meses anteriores foram revisados positivamente para 45.000. O varejo perdeu 11.000 empregos, a sétima perda seguida e a 11º nos últimos 13 meses, e o setor fabril perdeu 2.000 empregos.

O crescimento nos empregos desacelerou para 1,4% a/a em relação a 1,8% um ano atrás. Os salários por hora ficaram estáveis, mas a taxa de crescimento anualizada caiu de 3,2% para 2,9%. A taxa de desemprego caiu inesperadamente de 3,7% para 3,5%, a taxa mais baixa em quase 50 anos. O índice ISM não-fabril caiu de 56,4 para 52,6 pontos em setembro, o nível mais baixo em mais de três anos. Os novos pedidos caíram acentuadamente em 6,6 pontos para 53,7, o que também é o índice mais baixo em mais de três anos, enquanto o emprego caiu para 50,4, o nível mais baixo em mais de cinco anos.

A inflação no nível do produtor também caiu em setembro, perdendo 0,3% m/m tanto na taxa básica quanto na taxa subjacente. Em termos anualizados, a taxa básica caiu acentuadamente de 1,8% para 1,4%, enquanto a taxa subjacente caiu de 2,3% para 2,0%.