O crescimento das vendas no varejo recuperou-se acentuadamente para +1,6% m/m em março, após cair em dois dos três meses anteriores. Os ganhos foram liderados pelas vendas de gasolina, que aumentaram em +3,5% m/m pelo segundo mês seguido, resultado da elevação nos preços de petróleo. As vendas de automóveis cresceram em +2,1% m/m, o primeiro aumento em três meses.

As vendas de restaurantes, que são bons indicadores de gastos discricionários, subiram em +0,8% m/m, chegando a um forte +4,3% a/a. Após a remoção dos componentes voláteis, as vendas subjacentes, que fazem parte do PIB, aumentaram +1% m/m para um nível sólido de +3,5% a/a. Já os dados dos imóveis não foram tão animadores. As vendas de casas já construídas caíram pela quarta vez em cinco meses, empurrando a taxa a/a para -5,4%.

O início da construção de casas e a concessão de alvarás caíram pelo segundo mês seguido, colocando as taxas a/a em -14,2% e -6,5%, respectivamente – um desempenho sofrível. A única parte mais animadora é que as vendas de novas residências ganharam +4,5% m/m, mas isso só chegou a levar a taxa a/a (+3%) para o território positivo pela primeira vez em sete meses. Infelizmente, o mercado de novas casas corresponde a um décimo do mercado das casas já construídas.