O governo dos EUA anunciou nesta semana que as isenções concedidas à China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Turquia para importar petróleo iraniano apesar das sanções americanas não serão estendidas para além do dia 2 de maio.

Apesar das fortes críticas da China, da Índia e da Turquia, os países devem acatar as sanções, ao menos em parte: a China o fará enquanto as negociações comerciais com os EUA continuarem, e a Índia não correrá o risco de sofrer uma ruptura diplomática com os EUA. Como resultado, as exportações de petróleo iraniano devem cair de uma estimativa de 1,9 milhões de bbl/dia (um terço disso sendo "secreto") para a faixa de 0,4-0,6 bbl/dia – mas não a zero, já que algum comércio em moeda local e algumas negociações de trocas devem continuar.

A projeção é de que o PIB real deve contrair para cerca de -5% no ano fiscal de 2019. Enquanto isso, o preço de petróleo dos EUA atingiu o nível mais alto em 2019 de 74,5 USD/bbl, o que sugere uma dúvida dos mercados de que a Arábia Saudita e os EAU compensem totalmente a perda de exportações iranianas, como indicado pelos EUA.